Deja vu



Recentemente, vi uma publicação dizendo que cientistas finalmente encontraram uma explicação para o "Deja vu".
Segunda matéria, não estaria o "Deja vu", ligado ao passado e sim, seria uma "alerta" do cérebro emitido no momento que uma memória confusa é corrigida.

Em Matrix (filme) o "Deja vu" é uma falha no momento de reprogramação

Longe de querer polemizar, vou apenas relatar o que sei a respeito dos "Deja vus" que vivi, com base na minha observação do momento em que ocorreram e quais as situações envolvidas.

O primeiro "Deja vu" de que tenho consciência, ocorreu no meu aniversário de 7 anos.
Estávamos brincando na sala, quando chegou uma tia, com um presente, abri e vi que ali estava um "Aquaplay Argolinhas". Imediatamente, empurramos a mesa redonda de mármore para um canto, alguém sugeriu que colocássemos um pano debaixo do brinquedo, para não fazer molhadeira. Enchemos o brinquedo com água e começamos a sessão de jogos.
No exato momento que eu ajoelhei e comecei a apertar o botão, tive a sensação de já ter vivido aquilo, nos mínimos detalhes!
Mas, como? Se o presente era surpresa? Não estava esperando isso. Muito menos que iriamos colocar a mesa no canto, por uma toalha dobrada para por por cima o brinquedo. Muito menos ainda, podia ter pensado quais os amigos e parentes estariam ao meu lado.

Assim a vida seguiu. De tempo em tempo, eu fui vivenciando um ou outro "Deja vu".
Sempre tentei descobrir o que significavam esses momentos de "eu já vivi isso!" e comecei a notar que quando eu estava fazendo coisas erradas, coisas que não eram para ser feitas eu parava de viver esses "Deja vus" e quando eu estava no caminho certo, vivendo como devia viver os "Deja vus" se tornavam frequentes.
Quanto mais boas ações eu faço, quanto mais eu vivo dentro do caminho do bem, mais vivencio esses momentos e hoje, os considero um sinalizador de que estou fazendo o que devo fazer.

Recentemente, eu percebi, o motivo que talvez me fez ter a primeira consciência de um "Deja vu".
Notei que algumas crianças ao receberem seus presentes e brinquedos tem atitudes, um tanto quanto egoístas, de impedir que as outras crianças brinquem com o brinquedo, dizendo que tudo aquilo é só dela.
Naquele dia, eu, apesar de ter cuidado com as minhas coisas, partilhei o brinquedo com todos...
Fiz o que era certo fazer!


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